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Jovens ligados ao movimento hip-ho, em 1999 montaram uma pequena redação improvisada no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.A parte de revisão e edição funcionava em um pequeno quarto na casa do escritor Ferréz no Jardim Comercial, e a parte gráfica na casa do South que era responsável pelos desenhos da revista.

Os textos começaram a ser editados n ano 2000, mas a primeira edição saiu em parceria com a revista Caros Amigos em 2001.

A primeira revista da literatura marginal teve a tiragem de 20.000 exemplares distribuídos em todo território nacional, por um método de distribuição peculiar, os pontos foram escolhidos num mapa, e as bancas que ficavam próximas ou dentro de comunidades receberem o exemplar com prioridade.

Foram lançadas mais duas revistas na sequência, em 2002 a Literatura Marginal ganhou o prêmio de melhor projeto editorial do ano.

Em 2008, o escritor Ferréz criou um novo projeto editorial chamado, Selo Povo que distribui livros baratos, bem realizados, com autores de vários estados, já foram lançados Bahia, Rondônia, Minas Gerais e São Paulo.

De uma periferia de São Paulo, surge uma editora.

 

Por não ter acesso, o povo em sua maioria não consegue saber o valor do conhecimento, então deixar isso mais disponível pode ser um caminho para a mudança, o preço pesa nisso, pois o meio de vida é difícil e como fazer uma pessoa gostar do que ela nem pega na mão? Nem olha, num sabe se é bom ou ruim.

O Selo Povo lança autores que o povo precisa ler e querer mostrar uma realidade das margens, o critério é ser boa leitura, ter compromisso com o texto e passar uma mensagem que conduza para uma melhoria na vida de quem lê.

 

 
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